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Quer colaborar com o mundo? Comece por você.

Quer colaborar com o mundo? Comece por você.

Tem gente a beça fazendo discurso pela ordem e reclamando em nome dos outros, mas mantém a própria vida desarrumada. Trabalham naquilo que não gostam, não se esforçam para manter uma relação de amor prazerosa, não cuidam da própria saúde, não se interessam por cultura e informação, e estão mais propensos a rosnar do que a aprender. Com a cabeça assim minada, vão passar que tipo de tranqüilidade adiante? Que espécie de exemplo? E vão reivindicar o que?
Quer uma cidade mais limpa, comece pelo seu quarto, seu banheiro, e seu jardim. Quer mais justiça social, respeite os direitos da empregada que trabalha na sua casa. Um trânsito menos violento, é simples: Avalie como você mesmo dirige. E uma vida melhor para todos? Pô, ajudaria bastante pôr um sorriso nesse rosto, encontrar soluções viáveis para seus problemas, dar uma melhorada em você mesmo.
Parece simplório, mas é apenas simples. Não sei se esse é o tal “segredo” que andou circulando pelos cinemas e sendo publicado em livro, mas o fato é que dar um jeito em si mesmo já é uma boa contribuição para salvar o mundo, essa missão tão heróica e tão bem intencionada.
Claro que não é preciso estar com a vida ganha para ser solidário. A experiência mostra que as pessoas que mais se sensibilizam com os dilemas alheios, são aquelas que ainda tem muito a resolver na sua vida pessoal. Por outro lado, elas não praguejam, não gastam o seu latim a toa: agem. A generosidade é seu oxigênio.
Antes de falar mal da “Caras”, pense se você mesmo não anda fazendo muita fofoca. Coloque sua camiseta pró-ecológica, mas antes lembre-se de não jogar lixo nas ruas, e nem de usar o carro desnecessariamente.Reduza o desperdício em sua casa. Uma coisa está relacionada a outra: você e o universo. Quer mesmo salvá-lo? Analise seu próprio comportamento. Não se sinta culpado por pensar em si próprio. Cuide do seu espírito, do seu humor. Arrume seu cotidiano. Agora sim, vá em frente e mostre aos outros como se faz…

Martha Medeiros
Revista de Domingo
Jornal O Globo - 07/10/07

Pequenos gestos

Pequenos Gestos

É curioso observar como a vida nos oferece resposta aos mais variados questionamentos do cotidiano...
Vejamos:
A mais longa caminhada só é possível passo a passo...O mais belo livro do mundo foi escrito letra por letra...
Os milênios se sucedem, segundo a segundo...
As mais violentas cachoeiras se formam de pequenas fontes...
A imponência do pinheiro e a beleza ipê começaram ambas na simplicidade das sementes...

Não fosse a gota e não haveria chuvas...
O mais singelo ninho se fez de pequenos gravetos e a mais bela construção não se teria efetuado senão a partir do primeiro tijolo...
As imensas dunas se compõem de minúsculos grãos de areia...
Como já refere o adágio popular, nos menores frascos se guardam as melhores fragrâncias...

É quase incrível imaginar que apenas sete notas musicais tenham dado vida à "Ave Maria", de Bach, e à "Aleluia", de Hendel...
O brilhantismo de Einstein e a ternura de Tereza de Calcutá tiveram que estagiar no período fetal e nem mesmo Jesus, expressão maior de Amor, dispensou a fragilidade do berço...

Assim também o mundo de paz, de harmonia e de amor com que tanto sonhamos só será construído a partir de pequenos gestos de compreensão, solidariedade, respeito, ternura, fraternidade, benevolência, indulgência e perdão, dia a dia...

Ninguém pode mudar o mundo, mas podemos mudar uma pequena parcela dele:
esta parcela que chamamos de "Eu".
Não é fácil nem rápido...
Mas vale a pena tentar!
Sorria!!!

Fabio Azamor

O Prejuízo

O Prejuízo

É comum esquecermos, com muita rapidez, dos benefícios recebidos. Basta que o amigo ou alguém que sempre nos estendeu a mão, certo dia nos diga não.
É o que basta para considerarmos que aquela pessoa é má, indiferente, e todos os outros adjetivos ruins que nossa memória possa lembrar.
Da mesma forma, pessoas que temos em bom conceito, rapidamente se modificam, sob nosso ponto de vista.
Por algo que tenham feito, um pequeno deslize cometido, deixam de merecer nossa consideração. Por vezes, são de forma repentina, alijadas do nosso convívio. São pessoas com as quais não desejamos mais ter contato.
Esse tipo de comportamento nos recorda de um fato acontecido, há muito tempo. Existiu entre os anos 1870 e 1911 uma empresa chamada Standard Oil Company. Seu diretor era John D. Rockfeller.
Certo dia, um executivo da companhia tomou uma decisão errada, que custou à empresa mais de dois milhões de dólares.
No dia que a notícia vazou, a maior parte dos executivos procurou todos os meios para evitar Rockfeller.
Todos temiam que a sua ira se abatesse sobre as suas cabeças. Todos, menos um dos sócios da companhia.
Edward Bedford tinha uma reunião agendada com Rockfeller e a manteve.
Dirigindo-se para a sala, ficou imaginando que longo discurso ouviria contra o homem que cometera o erro.
Quando entrou na sala, o diretor do império Standard Oil estava com a cabeça curvada sobre a mesa e fazia anotações.
Bedford ficou esperando, parado, em silêncio. Depois de alguns minutos, sua presença foi percebida. Rockfeller olhou para ele e disse calmamente: Você ouviu a respeito do prejuízo?
E ante a resposta afirmativa, continuou: Estive pensando sobre o assunto e fiz algumas anotações antes de chamar o homem para conversar.
O diretor mostrou o que escrevera. No topo da página estava escrito: Pontos a favor do senhor fulano de tal.
Seguia-se uma longa lista das virtudes do homem. Inclusive uma breve descrição de três ocasiões distintas em que ele havia tomado a decisão correta, gerando lucros.
Os lucros somados superavam em muitas vezes o valor do prejuízo recente.
Conta Bedford que nunca se esqueceu daquela lição, que lhe serviu para a vida.
Todas as vezes que foi tentado a dispensar alguém, ele fazia o que fizera Rockfeller.
Sentava e escrevia uma lista com o maior número de qualidades possíveis dessa pessoa.
Confessa que, todas as vezes, ao terminar o levantamento, conseguia ver a questão sob outro ângulo, dominando seu impulso inicial.
Segundo ele, tal hábito lhe evitou cometer o mais dispendioso erro para um executivo: perder o autocontrole.
Se cada um de nós agisse de igual forma com os amigos, conhecidos, parentes que nos rodeiam, manteríamos em melhores condições nossos relacionamentos inter-pessoais.
No mínimo, deixaríamos de ser injustos, em nossa precipitação. Também não precisaríamos pedir tantas desculpas, posteriormente.
Nem nos sentiríamos envergonhados pelas tantas vezes que nos mostramos ingratos.
Nem sofreríamos tanto, por mágoa, inútil e tola.
Pensemos no exemplo e, quando tivermos vontade de romper com alguém, de lhe dizer impropérios, de lhe lançar em rosto "muitas verdades", estanquemos a vontade.
Consultemos os arquivos da memória e lembremos quantas vezes aquela pessoa foi nosso sustentáculo, nosso apoio.
Quantas vezes nos ajudou, quantas alegrias colocou em nossas vidas, quanto nos serviu.
Com certeza nos surpreenderemos descobrindo que a soma dos benefícios recebidos supera em muito a do momento atual.
Então, manteremos a amizade, lembraremos de agradecer pelo tanto que representa em nossa vida.
Finalmente, nós mesmos haveremos de reconhecer como nossa vida se tornaria insípida sem aquela criatura que deus colocou em nosso caminho.

Autor: Equipe de Redação do Momento Espírita com base no cap. O prejuízo, de autor desconhecido, do livro Histórias para o coração do homem, de Alice Gray e Al Gray, ed. United Press.

Que diferença faz seu estado de espírito?

Que diferença faz seu estado de espírito?
19 de Fevereiro de 2008

O estado de espírito faz toda a diferença no dia-a-dia das pessoas, sejam elas adultas, jovens ou crianças. Pode-se dizer que estar positivo, aberto ao que acontece ao nosso entorno, faz com que possamos ter um dia mais leve e tranqüilo.
Todo ser humano tem a necessidade de ser aceito nos ambientes onde vive, tem necessidade de afirmar-se, de sentir que as pessoas o respeitam, o querem bem, que confiam e que, acima de tudo, possa contribuir com as pessoas com as quais convive.
Uma boa maneira de se sentir feliz em grande parte de nosso tempo vivido, é procurar estar de bem com a vida, ou seja, com o astral elevado que fará com que nosso estado de espírito seja positivo. Desta maneira as chances de ser aceito e bem visto aumenta dramaticamente, fazendo com que as pessoas ao nosso redor estejam dispostas a nos oferecer sua amizade, carinho, contribuição e o seu bem-querer.
Pode-se dizer que o sucesso no trabalho também está diretamente associado com aquelas pessoas que estão de bem com a vida, aqueles que estão bem resolvidos consigo mesmo, que criam um ambiente com alto astral e com alto nível de energia positiva. Ao contrário, pode-se afirmar que os ambientes onde a maioria das pessoas estejam contagiadas de maneira negativa acabam não produzindo o trabalho esperado, e como conseqüência obtendo uma eficiência muito abaixo das expectativas.
Muitos líderes, algumas vezes, se deparam com situações onde individualmente os membros da equipe são muito bem preparados e capazes, mas o resultado é muito abaixo do esperado. Uma das competências do líder é ter a capacidade de entender o comportamento humano, compreender as reações humanas aos estímulos que recebe e fornece, assim como estimular as pessoas individualmente para que cada um possa contribuir de maneira positiva, fazendo com que o grupo seja positivamente contagiado.
Quase com certeza você já trabalhou ou trabalha com uma pessoa que na maioria do tempo está negativa, de mau humor e sempre reforçando os pontos negativos das situações . Pode-se dizer que isso é comparado a ter uma laranja podre no meio de laranjas boas, fazendo com que as demais se contaminem rapidamente. O que fazer para que isso não aconteça? Estar atento e saber identificar esse problema é o primeiro passo, visto que todo líder tem de ter a habilidade de entender e saber lidar com os seres humanos, que são por natureza de grande complexidade.
Comece por você, perguntando-se se você é uma pessoa que tem o dom de se auto-influenciar todos os dias de maneira positiva. Que tem na maioria do tempo um estado de espírito que contribui para que as pessoas que convivem no seu entorno sejam positivamente influenciadas. Se sua resposta é negativa, saiba que você pode iniciar uma mudança grande na sua vida, primeiro tendo a consciência de que você deve gostar de si mesmo. Você pode tentar fazer isso sozinho ou procurar ajuda de um profissional ou de amigos. Outro paradigma a ser quebrado é o de com a idade as pessoas tendem a ter um estado de espírito negativo. Normalmente os jovens tendem a ter atitudes mais positivas, mais confiantes e acabam contagiando positivamente as pessoas com quem convivem. Por essa razão pode-se observar que os ambientes onde existem alguns jovens, o ambiente é mais alegre e conseqüentemente na maioria das vezes com melhores resultados. A questão é por que as pessoas com mais idade não podem ter o mesmo estado de espírito? Claro que podem, as pessoas podem e devem ser felizes todos os dias, independentemente de idade e dos problemas diários que possam estar enfrentando.
Alguns fatores ajudam as pessoas a se sentirem confiantes, bem resolvidas e felizes. Um importante quesito é estar bem vestido, estar bem arrumado e asseado, visto que este é o comportamento das pessoas que se gostam. No caso das mulheres, agregar um simples batom pode fazer toda a diferença no seu estado de espírito. Outro fator importante é levantar-se todos os dias e refletir que a vida é maravilhosa, que se pode sonhar, idealizar e concretizar seus sonhos. Como diz o título de uma famosa música: "Vou ter a vida que eu sempre quis...". Imagine a diferença que você pode fazer na sua vida, tendo a consciência de que pode e deve ser muito feliz. Você tem a capacidade de fazer a diferença com pessoas de sua família, com seus amigos, com os colegas de trabalho e criar uma áurea positiva ao seu redor.
Existem estudos que comprovam que as empresas onde existe essa conscientização por parte dos líderes, são empresas com resultados melhores no seu desempenho. Saber interpretar as pessoas e saber motivá-las faz toda a diferença para um líder. Não somente você vai conseguir ter melhores resultados das pessoas, mas acima de tudo você pode fazer com que as pessoas tenham vidas mais felizes e conseqüentemente você também vai ser muito mais realizado e feliz!
kicker: O ambiente em que as relações pessoais são negativas produz maus resultados.
Gazeta Mercantil /Caderno A - Pág. 3
MARIA FERNANDA TEIXEIRA* Presidente do Grupo das Executivas de São Paulo e presidente da América Latina - ICTGroup.
http://www.gazetamercantil.com.br/integraNoticia.aspx?Param=18%2c0%2c1536143%2cUIOU

Dez maneiras de amar a nós mesmos

Dez maneiras de amar a nós mesmos

1 - Disciplinar os próprios impulsos.

2 - Trabalhar, cada dia, produzindo o melhor que pudermos.

3 - Atender aos bons conselhos que traçamos para os outros.

4 - Aceitar sem revolta a crítica e a reprovação.

5 - Esquecer as faltas alheias sem desculpar as nossas.

6 - Evitar as conversações inúteis.

7 - Receber o sofrimento o processo de nossa educação.

8 - Calar diante da ofensa, retribuindo o mal com o bem.

9 - Ajudar a todos, sem exigir qualquer pagamento de gratidão.

10 - Repetir as lições edificantes, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, perseverando no aperfeiçoamento de nós mesmos sem desanimar e colocando-nos a serviço do Divino Mestre, hoje e sempre.

Francisco Cândido Xavier, da obra: Paz e Renovação.
Ditado pelo Espírito André Luiz.

Martha Medeiros

Procuro-meMartha Medeiros

Zero Hora.com, 30/01/08, n° 1549
Lembra daquele anúncio de "procura-se" que saiu algumas vezes aqui em Zero Hora? Que coisa esquisita. "Procura-se". Ao melhor estilo faroeste, o jornal fazendo papel de poste. À primeira vista, achei que fosse algum anúncio publicitário, mas não: uma família foi assaltada e decidiu ir à caça dos bandidos por conta própria. É provável que houvesse algo de muito valor afetivo a ser recuperado, ou a motivação foi vingança. Seja o que for, achei tudo muito estranho e ligeiramente incômodo. Pois agora esse anúncio voltou à minha mente, e já explico por quê.

Zero Hora publicou ontem uma história hilária que me aconteceu. Quinta-feira passada, um senador italiano leu um texto meu em plenário e com isso ajudou a provocar a queda do primeiro-ministro daquele país. Dizem que o momento da leitura do texto foi uma comoção. Só que o tal senador creditou o texto a Pablo Neruda, pois foi desse modo que ele o recebeu pela internet. No dia seguinte, quem diria: os principais jornais da Itália estampavam uma foto minha, creditando a mim a verdadeira autoria do texto que abalou o governo. Meus 15 minutos de fama internacional.

Achei a maior graça, vou fazer o quê, chorar? Jamais um texto meu seria lido tão longe e por um motivo tão sério se não achassem que o autor era um Nobel de Literatura. Francamente, quem é que sabe que eu existo na Itália? Bom, agora sabem.

Indiretamente, saí ganhando com esse equívoco, mas vamos pensar juntos: por que o senador não leu um texto com autoria comprovada? Simples: porque foi mais um que se deixou levar pelas "facilitações" da internet. Porque é provável que ele nunca tenha lido Neruda na vida, ou saberia reconhecer o estilo do chileno. Porque ele foi apressado e confiou demais no mundo virtual quando deveria seguir confiando em livros.

Eu sou fã da internet, mas é preciso saber usá-la com mais parcimônia. Me incomoda ver as pessoas se desabituando a privilegiar a cultura impressa, documentada, com marca registrada e direito autoral garantido. Assim como também estão se desabituando a ter relações reais, de toque, olho no olho, emoções com algum registro sensorial comprovado.

Então volto ao assunto lá do início dessa crônica: não estaremos todos meio foragidos de nós mesmos? Inspirada naquele anúncio de "procura-se", resolvi lançar a seguinte campanha: "procuro-me". Tenho tido provas cabais de que estou perdendo a identidade nesse mundo excessivamente virtual. Não sei você, mas vou atrás de mim mesma. Estou saindo de férias, volto assim que me encontrar.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a1751049.xml&template=3916.dwt&edition=9212&section=812

Sorrir

Sorrir

Superar os óbices da estrada que palmilhamos e transformar nossos destinos para melhor é convite que recebemos todos os dias.

Apesar de parecer que em certos dias não temos forças para cumprir com nossa parte na construção da vida melhor para todos, não duvidemos da Proteção do Mais Alto.

Toda vitória chega paulatinamente, não por atitudes grandiosas que “pisquem em néon”, mas através de pequenas atitudes adotadas perante os desafios. A primeira de que falamos é o sorrir.

O sorriso, desprezado por tantas pessoas, é uma ferramenta valiosíssima em nosso cotidiano.

Importante no viver de toda gente, aquele que sorri cativa mais simpatias, consegue desarmar situações de tensão, supera mais as angústias.

Quem se habitua a sorrir, cultiva o otimismo que serve de combustível para o entusiasmo.

Quem é alegre, aprende a transferir o que tem de melhor para os outros, transpondo os obstáculos com inteira confiança e muito mais...

Não deixe para mais tarde, sorria desde já e experimentará ser feliz. Difícil não se surpreender com os resultados.

Autor: Do livro "Pequenas Atitudes", de Joamar Z. Nazareth, Minas Editora, 3a. edição, 2005.

Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"

Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"
Dr. Drauzio Varella

Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna... Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados.
O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia..

Se não quiser adoecer - "Tome decisão"

A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Busque soluções"

Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas.Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"

Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro.Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se"

A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer - "Confie"

Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

Se não quiser adoecer - "Não viva SEMPRE triste!"

O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive.

"O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.

Definições

Definições

Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.


Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.

Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.

Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.

Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.

Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.

Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.

Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.

Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.

Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia.

Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.

Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.

Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.

Não... Amor é um exagero... também não.Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?

Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação,

Esse negócio de amor, não sei explicar.


Mário Prata

Intimidade

Intimidade
Martha Medeiros


Houve um tempo, crianças, em que a gente não falava de sexo como quem fala de um pedaço de torta. Ninguém dizia Fulano comeu Beltrana, assim, com essa vulgaridade. Nada disso. Fulano tinha dormido com ela. Era este o verbo. O que os dois tinham feito antes de dormir, ou ao acordar, ficava subentendido. A informação era esta, dormiram juntos, ponto. Mesmo que eles não tivessem pregado o olho nem por um instante.


Lembrei desta expressão ao assistir Encontros e Desencontros. No filme, Bill Murray e Scarlett Johansson fazem o papel de dois americanos que hospedam-se no mesmo hotel em Tóquio e têm em comum a insônia e o estranhamento: estão perdidos no fuso horário, na cultura, no idioma, e precisando com urgência encontrar a si mesmos. Cruzam-se no bar. Gostam-se. Ajudam-se. E acabam dormindo juntos. Dormindo mesmo. Zzzzzzzzzzz.


A cena mostra ambos deitados na mesma cama, vestidos, conversando, quando começam a apagar lentamente, vencidos pelo cansaço. Antes de sucumbir ao mundo dos sonhos, ele ainda tem o impulso de tocar nela, que está ao seu lado, em posição fetal. Pousa, então, a mão no pé dela, que está descalço. E assim ficam os dois, de olhos fechados, capturados pelo sono, numa intimidade raramente mostrada no cinema.


Hoje, se você perguntar para qualquer pré-adolescente o que significa se divertir, ele dirá que é beijar muito. Fazer campeonato de quem pega mais. Beijar quatro, sete, treze. Quebram o próprio recorde e voltam pra casa sentindo um vazio estúpido, porque continuam sem a menor idéia do que seja um encontro de verdade, reconhecer-se em outra pessoa, amar alguém instintivamente, sem planejamento. Estão todos perdidos em Tóquio.


Intimidade é coisa rara e prescinde de instruções. As revistas podem até fazer testes do tipo: “descubra se vocês são íntimos, marque um xis na resposta certa”, mas nem perca seu tempo, a intimidade não se presta a fórmulas, não está relacionada a tempo de convívio, é muito mais uma comunhão instantânea e inexplicável. Intimidade é você se sentir tão à vontade com outra pessoa como se estivesse sozinho. É não precisar contemporizar, atuar, seduzir. É conseguir ir pra cama sem escovar os dentes, é esquecer de fechar as janelas, é compartilhar com alguém um estado de inconsciência. Dormir juntos é muito mais íntimo que sexo.

Pequenas Atitudes

Pequenas Atitudes

Se já iniciamos a nossa reforma íntima, não condenemos quem ainda se encontra cego aos valores espirituais, pois um dia, também estivemos na mesma posição.

Se podemos praticar a caridade, não almejemos reconhecimento, porque a maior retribuição nos será dada pelo Pai.

Se somos dotados de inúmeros conhecimentos, não permitamos que estes fiquem trancados, porque assim eles perderão o seu real valor.

Se a tempestade nos atinge, procuremos manter a serenidade, porque jamais estaremos desamparados.

Se pelo nosso caminho encontrarmos alguém caído, nos esforcemos em levantá-lo, não sabemos quando também iremos precisar de uma mão a nos reerguer.

Se a cólera quiser dominar o nosso Espírito, respiremos por alguns instantes e busquemos a fé que está dentro de nós.

Se a dúvida bater a nossa porta, não desistamos de continuar a caminhada, porque, pouco a pouco, a confiança brotará.

Se o convívio com determinadas pessoas é difícil, procuremos compreender que todos estamos em processo de evolução e pratiquemos a misericórdia que Jesus nos ensinou, porque certamente temos algo a aprender com essa situação.

Se a maledicência quiser nos envolver, busquemos edificar nossas horas em socorro ao próximo, assim, nossa mente não permitirá que as trevas encontrem uma porta aberta.

Se a mágoa persistir, recordemos da figura do Mestre, que mesmo humilhado, ferido e crucificado nos perdoou e continuou nos amparando.

Se a tristeza nos surpreender, dialogamos com o Pai, Ele sempre está disposto a nos ouvir e a mostrar o caminho.

Se as dores se acumularem, reflitamos se não está na hora de pararmos e analisarmos os atos que estamos cometendo.

Se o medo nos paralisa, busquemos dentro de nós a chama da determinação para vencer todo e qualquer fantasma.

Se as lágrimas são inevitáveis, choremos e depois arregacemos as mangas, ainda há muito a ser feito.

Se os bens materiais são escassos, não deixemos de praticar a solidariedade, um simples sorriso pode ser o remédio certo para muitas almas em sofrimento.

Se possuímos inúmeros livros, não os deixemos de enfeite em nossa estante, busquemos oferecê-los a quem necessita de palavras que tragam aprendizado, consolo e coragem.

Se a nossa luz interna pode iluminar os nossos passos, façamos com que ela também ilumine o caminho de nossos companheiros.

Se alguém nos responde asperamente, não devemos retribuir com a mesma moeda, talvez, essa pessoa necessite apenas de carinho.

Se nossa mediunidade encontra-se em equilíbrio, devemos colocá-la em serviço dos inúmeros aflitos que esperam por uma orientação.

Se atitudes alheias nos causam revolta, não julguemos, não sabemos os motivos que levaram nosso irmão a agir assim.

Se podemos desfrutar de inúmeros prazeres, não nos esqueçamos daquele que nem pão possui.

Se nosso corpo físico goza de perfeita saúde, agradecemos ao Pai e não nos esqueçamos de levar amparo a um de doente que implora por proteção.

Se temos uma casa confortável, não ignoremos aqueles que perambulam pelas ruas.

Se as provas pelas quais tivermos que passar nos fizerem pensar em desistir, resistamos, não estamos sozinhos.

Se somos vítimas da inveja, da calúnia e de intrigas, não guardemos rancor e sigamos confiantes, porque nenhuma folha cai sem a permissão de Deus.

Se o dia está cinzento, levemos a alegria e a esperança por onde andarmos e certamente o ambiente se iluminará.

Se a indiferença nos atingir, reflitamos que nem Jesus agradou a todos e assim, continuemos a nossa caminhada com muita humildade no coração.

Se somos capazes de proclamar belas palavras, façamos com que elas também estejam presentes em nossos atos.

Se as dificuldades são muitas, busquemos semear e vivenciar os ensinamentos de Jesus, assim nenhum espinho poderá atingir nosso Espírito.

Se esperamos um novo amanhecer, não devemos temer as pedras que surgirem.

Se buscamos auxílio, não nos recusemos a também auxiliar.

E se no hoje, somos capazes de praticar pequenas atitudes, semeando o amor, tenhamos a certeza que no amanhã, o Pai nos receberá de braços abertos...

Sônia Carvalho
soniaccarvalho@hotmail.com

O Sucesso...

O Sucesso...
Ralph Waldo Emerson

Rir muito e com freqüência; 

Ganhar o respeito de pessoas inteligentes e o afeto das crianças; 
Merecer a consideração de críticos honestos e suportar a traição dos falsos amigos; 
Apreciar a beleza, encontrar o melhor nos outros;
Deixar o mundo um pouco melhor, seja por uma saudável criança, um canteiro de jardim ou uma redimida condição social; 
Saber que ao menos uma vida respirou mais fácil porque você viveu.
Isto é ter sucesso...

Guerreiras e heróis

Guerreiras e heróis
Martha Medeiros
Zero Hora.com 23/01/08, n° 15488

Não estou assistindo ao Big Brother, mas vi a chamada para o programa dia desses. Mostrava uma moça, uma das participantes, olhando pra câmera e dizendo com ar dramático: "Eu sou uma guerreira!!". É de dar nos nervos. Guerreira por quê? Porque está participando de um programa de televisão que vai levá-la, no mínimo, à capa da Playboy? Guerreira porque foi escolhida entre milhões de candidatos para ficar comendo do bom e do melhor e jogando conversa fora com um monte de desocupados? As pessoas não têm culpa de serem burras, mas mereciam uma surra por se levarem tão a sério.

O Big Brother é um programa de tevê como outro qualquer e não defendo sua extinção, mas é preciso ficar atento a certos exageros. Por exemplo, é um exagero condenar o jornalista Pedro Bial por apresentá-lo, o cara está trabalhando, só isso. Por outro lado, ele perde a noção quando chama aquele pessoal de "nossos heróis". É o mesmo caso do "guerreira": a troco de que usar essas expressões graves e superlativas para falar de uma brincadeira televisiva onde todos sairão ganhando?

O que irrita no Big Brother, mais do que sua inutilidade, é o fato de os participantes serem tratados como vítimas. Qual é? Circula pela internet um arquivo PPS que, pela primeira vez na história dos PPS, me tocou. Ele mostra heróis de verdade: homens e mulheres que abrem mão do conforto de suas casas para fazer trabalho voluntário em aldeias na África e em clínicas móveis no Líbano. São pessoas que oferecem ajuda humanitária internacional através do programa Médicos sem Fronteiras e que não medem esforços para dar amparo e assistência a moradores de ruas e demais necessitados, seja no fim do mundo e ou aqui mesmo nas ruas do Brasil. Isso é heróico, isso é ser guerreiro. Quantos de nós, bem nascidos e bem criados, abrem mão de seus pequenos luxos para ajudar quem precisa?

Por isso, se você é da turma que liga pro Big Brother pra votar em paredões, pense melhor antes de erguer o telefone. Direcione sua ligação para um programa assistencial, gaste seu dinheiro com algo que realmente seja útil. Assista ao BBB, divirta-se e dê audiência, não há nada de errado com isso, mas cada vez que tiver o impulso de ligar pra tirar fulano ou sicrana do programa, se toque: tem gente mais necessitada precisando da sua ligação. O site do Unicef traz uma lista de entidades que você pode colaborar dando apenas um telefonema. Quer dar uma espiadinha? Então espie o que está acontecendo à nossa volta.
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