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Noturno Desalento

Noturno Desalento

São nessas madrugadas, que minha mente teima pensar além do que minha cabeça pode agüentar. São nessas horas em que o cansaço teima além do que a carne pode resistir.
Em meio aos ventos, corre um abandono a assolar um coração,
Então tudo tende a se misturar.
Nas horas escuras o mais certos dos futuros me parece incerto, quase desacreditado...
Eis que já estamos à um fio da desistência nessa noite,
Mas amanhã junto à aurora, nasce um novo esperar.
Ao meu lado solidão e vontades,
Mesmo em meio à novidades, ainda persiste a cegueira...
Será que algo conspira por trás de tal noturno desalento?
A resposta não sei...
Algo que as vezes, no correr do dia, deixo passar.
Aquele vazio que mora na surdina, mas dói nas horas vagas.
Meu vazio mede-se na distância,
Aumenta com o passar dos dias,
Encontra-se profundo e silencioso,
As vezes esquece-se em sonhos perfeitos...
Mas diminui com um único remédio,
O qual se encontra no brilho de um poderoso sorriso.

Felipe mac Lugh

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