Por que me cobro tanto?por Maria Silvia Orlovas - morlovas@terra.com.br
Você já parou para se perguntar por que você se cobra tanto?
Tenho visto muita gente pesada, sofrida por conta da autocobrança. Pessoas que se exigem demais, que sempre estão olhando suas falhas e querendo repará-las, fazer melhor. Até aí, tudo bem. O problema é quando surge a culpa.
Claro que todos nós temos responsabilidades sob nossas ações, escolhas e atitudes, mas de nada adianta ficarmos presos à culpa e punição. A culpa nos mantém estagnados, não nos deixa caminhar e mesmo que a vida traga coisas novas e boas, quando estamos embalados nessa energia não conseguimos ver, porque não nos abrimos. E às vezes até achamos que não merecemos.
Nem sempre essas reações são racionais ou lúcidas. Esses sentimentos restritivos e punitivos podem gerar condicionamentos inconscientes. Energias que estão em nosso corpo sutil e que desafetos espirituais se alimentam da nossa forma negativa de pensar e agir. Por isso, temos que nos amar e ter coragem de fazer uma auto-análise profunda mas, ao mesmo tempo, positiva.
A culpa gera o sentimento de que somos responsáveis por tudo o que estamos vivendo e, às vezes, somos mesmo, mas em seguida a culpa nos coloca como vítimas e impotentes. Assim, o que fizemos de ruim fica preso no tempo e espaço sem solução. Ficamos energeticamente estagnados. Por isso, sempre sugiro aos meus clientes que têm a tendência a serem pesados no autojulgamento, para não se culparem tanto.
Ok! Tive uma atitude errada, fui egoísta, menti... Mas e daqui para frente? Posso mudar?
Precisamos ter luz para sair dos nossos estados infernais.
Pois é, amigo leitor, pode acreditar que criamos nossos infernos. O lado bom de tudo isso é que se podemos criar um inferno, também podemos criar um céu. Por que não?
Mas, para uma criação positiva, precisamos ver nossas sombras e examinar com coragem nossos comportamentos. Devemos ficar atentos às nossas atitudes, com a forma que tratamos as pessoas, com nossa cara feia e até com nosso silêncio. Afinal, o que estamos guardando dentro de nós?
Por que ficamos deprimidos? Que tipo de energia está vibrando em nós quando adoecemos?
Nem sempre é por causa do mundo externo, nem a nossa família, por mais difícil que ela seja. Porque muita gente, com família difícil e problemas financeiros, deu a volta por cima. Muita gente todos os dias reescreve sua história. Por que não você?
Elizabeth estava arrasada porque depois de 20 anos de casamento o marido fora embora. Ela se sentia acabada e julgava que era culpada por tudo o que estava vivendo, pois sempre soube que o marido era egoísta e inconstante e, mesmo assim, dedicou-se a ele.
Seu inconsciente mostrou cenas escuras, dores e as imagens de vidas passadas trouxeram uma criança abandonada que seguiu a vida como mendiga se defendendo do mundo. Nitidamente, uma prisão de sofrimento. Expliquei para ela que o caminho da cura é se abrir, meditar e aceitar o novo. Mas, além do trabalho mental de efetivamente vigiar seus pensamentos e mudar sua forma de ver a vida, é preciso também fazer exercícios, caminhar, respirar ar puro para motivar o corpo a aceitar um jeito novo de viver.
Cada um tem sua receita e, justamente por isso, recomendo a participação em grupos, na socialização, pois nesses encontros e vivências, mudamos mais rapidamente nossa energia e nos abrimos para o outro.
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por Maria Silvia Orlovas - morlovas@terra.com.br
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
Texto publicado no site STUM: http://somostodosum.ig.com.br/clube/c.asp?id=22805
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